Ela olhava
ao seu redor e enxergava um mar de decepções, a cada dia juntava um pedaço de
si que alguém tinha arrancado e largado pelo caminho. Guardando todas as partes numa gaveta ela
esperava o momento certo para se reconstruir.
O caminho
sempre foi longo e nunca foi fácil, de certa forma ela já passara por isso
antes e recuperou-se e não seria agora que morreria no meio do caminho.
Se não me faz bem, não me faz nada, não me
faz falta. A menina insistia repetindo isso para si a todo o momento e
acreditava nessas palavras, nunca deixaram de ser verdade, só que tinha horas
que era difícil seguir tais pensamentos.
Nessa estrada
nunca houve trechos tão turbulentos que a fizessem pensar ter perdido a razão,
nunca houve palavras tão duras que a fizessem cair e não seriam essas que
fariam isso.
E nunca
existiu falta e amor, carinho, força e apoio.
Isso tudo
ela sempre teve, sempre terá. Ela é a prova vive que decepções não matam.
Sambou na cara das decepções. AMEI.
ResponderExcluiroun, vem cá, quero te dar um abraço.
Adorei esse. ta escrevendo bem demais que iss
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