Abrir os
olhos estava difícil, o cansaço dominava-lhe todo o corpo, a cabeça doendo por
falta de sono e debaixo de cada olho moravam duas enormes olheiras negras. Matina
era uma coisa que não se encaixava no seu vasto - ou nem tão vasto –
dicionário. Ao sair de casa para começar o dia vinha ao rosto a forte luz
exageradamente quente do sol, o calor beirava a seção de se encontrar no
inferno, mesmo nunca tendo chego perto de saber como realmente é. Acho que é
isso que as pessoas muitas vezes fazem... Comparar situações com certas
situações jamais vividas e até impossíveis de ser vividas.
A tarde que
aparentava ser provavelmente longa foi interessantemente rápida e tranquila,
bem no meio foi interrompida por uma ligação, do outro lado da linha havia
quase um pedido de socorro, um pedido de “me escute, me ame, me faça rir e ser
feliz, me ajude a ser mais forte”. Lágrimas lhe enxiam os olhos – isso não foi
informado ao amigo – e por trás das lentes escuras de seus óculos ela tentava
disfarçar o aperto que sentia no meio daquela tarde. Ela sentia a falta dele e
por mais que dizia “calma, isso é uma fase e tudo vai melhorar” ela se
controlava pra não dizer “volta! Eu sinto tua falta e tu não sabe o quanto, eu
te quero aqui pertinho”.
Nossas vidas
nos mostram a cada dia o peso dos sacrifícios que fazemos por quem amamos,
pelos nossos sonhos... E apesar de sempre valer muito a pena, dói e cada passo
a ser dado é luta consigo mesmo. Sacrifico isso ou aquilo? É tudo uma escolha
cruel.
O telefone
foi desligado, a aula iria começar, despedidas breves, apertos nos corações
insistentes. E as escolhas? Feitas.
haha, eu li *-*
ResponderExcluirmto bom, sta de parabenes´´
UIHSHAUIUHSIAIUHSHIUAUHISUIHAUISua
brincadeiras à parte, eu curti muuuuito o texto
beijo
obrigada 9vinho!
Excluirbáh. Vamos ser fortes, nós dois. Eu prometo.
ResponderExcluirnós seremos <3
ResponderExcluirMe impressionei agora, Julhy esse post tá muito bom!!! Curti de +
ResponderExcluirNossa pura verdade esses fatos ai ein , adorei.
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