terça-feira, 29 de maio de 2012

Sorria, estão lhe filmando.


Bateria forte, instrumento de sopro. Era uma ótima trilha sonora.
O sol forte refletia na tela do telefone, olhos se fechavam com a luz e sorrisos se abriam com meras lembranças de dez minutos atrás. E de repente todos começam a correr e sorrir, e sem explicação ela começou a acompanhar a corrida, tinha curiosidade de saber aonde iria dar. As risadas inexplicáveis ainda não faziam sentido e já haviam corrido demais.
Todos param.
Caídos na grama e ofegantes os três amigos fecham os olhos, ainda sorridentes e as pernas começam com os espasmos e de repente os chafarizes são ligados, a água os refresca e mais uma vez eles se levantam e começam a correr e rir pelo gramado, e escorregando vão ao encontro um do outro e se abraçam. Ela fica sentada, se molhando, observando.
Era tudo muito bonito, era tudo muito inacreditável, era mágico até demais para ser verdade.
Pessoas se aproximavam e começavam a fotografar, rir, filmar, apontar e fazer igual, pessoas copiavam.
E de uma hora para outra todos param, todos sentam, os chafarizes são desligados e a música para, todos fecham a cara, se enxugam e vão para um canto. A câmera continua a filmar somente o enorme gamado vazio e a tela fica escura, o letreiro sobe.

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk SEN-SA-CI-O-NAL ESSE FINAL DE FILME. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk você me causou uma decepção realmente agradável. Parabéns amor!

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