sábado, 2 de junho de 2012

Das 16:30 às ∞


Vem para cá vem e me dá um cheiro e me dá um beijo que é tudo o que eu preciso, vem aqui e me puxa pra dançar, desliza comigo ao som de um bolero ou foxtrote, deitarei a cabeça no seu ombro e sentirei o seu perfume.
Você derramara vinho tinto no meu vestido branco e a noite estava tão bela que todos caímos a sorrir, e a trupe se uniu e saíram todos a dançar pela rua de paralelepípedo, os violeiros acompanhavam aqueles que pelo vento transmitiam sua felicidade.  Os moradores do vilarejo começaram a sair dos seus humildes barracos, construídos de madeira e palha, colocaram os pés na rua e acompanharam a dança regada a muita gargalhada.
Dois para um lado, dois para o outro, mudou o ritmo. Voltaram ao centro da festa, desliza-se mais um pouco pra cá e pra lá. Acabou o vinho, acabou a festa.
Uma fresta de luz invade o quarto e chega aos olhos dela, ele a cobre com seus longos braços, cabelos desgrenhados.  Duas vozes roucas a ronronarem palavras de amor.
Um dia amanhecendo, uma xícara de café, dois corpos deitados na grama molhada pela garoa, dois “eu te amo” saindo de duas bocas.

Um comentário:

  1. Nossa, eu adorei! Pre-ci-so dessa rotina aí ein. kkkkkkkkkkk Sério, ficou muito bom. Espero que um dia isso se torne realidade. Porque sonhos são feitos pra isso.

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