Vem para cá
vem e me dá um cheiro e me dá um beijo que é tudo o que eu preciso, vem aqui e
me puxa pra dançar, desliza comigo ao som de um bolero ou foxtrote, deitarei a
cabeça no seu ombro e sentirei o seu perfume.
Você derramara
vinho tinto no meu vestido branco e a noite estava tão bela que todos caímos a
sorrir, e a trupe se uniu e saíram todos a dançar pela rua de paralelepípedo,
os violeiros acompanhavam aqueles que pelo vento transmitiam sua felicidade. Os moradores do vilarejo começaram a sair dos
seus humildes barracos, construídos de madeira e palha, colocaram os pés na rua
e acompanharam a dança regada a muita gargalhada.
Dois para um
lado, dois para o outro, mudou o ritmo. Voltaram ao centro da festa, desliza-se
mais um pouco pra cá e pra lá. Acabou o vinho, acabou a festa.
Uma fresta
de luz invade o quarto e chega aos olhos dela, ele a cobre com seus longos
braços, cabelos desgrenhados. Duas vozes
roucas a ronronarem palavras de amor.
Um dia
amanhecendo, uma xícara de café, dois corpos deitados na grama molhada pela
garoa, dois “eu te amo” saindo de duas bocas.
Nossa, eu adorei! Pre-ci-so dessa rotina aí ein. kkkkkkkkkkk Sério, ficou muito bom. Espero que um dia isso se torne realidade. Porque sonhos são feitos pra isso.
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